quinta-feira, 11 de abril de 2013

P de "Pássaros de acaso" (III)


ECO



Nada se perdeu, querido ser,
Nada se perde nunca;
A palavra por dizer
Não está exausta, pode ainda ser ouvida.
Música que mancha;
O silêncio permanece...
Oh, o eco está por toda a parte, pássaro inarmadilhável.


Lawrence Durrell, Alexandria,
sel. e trad. Luís Nogueira,
Coimbra: Fenda Edições, 1982

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