terça-feira, 28 de agosto de 2012

J de (O) Jardim e a casa (VIII)


József Rippl-Rónai, "Um parque à noite", 1892-1895



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Esta solidão com árvores abandonadas (eu ando sempre na ponta dos pés dentro dos grandes jardins, porque comunica logo comigo uma alma estranha ali encantada e presente) fixou-se-me para o resto da vida. As casas são sempre as mesmas casas, os homens são sempre os mesmos homens de toda a parte. Os jardins não.




Raul Brandão, As Ilhas Desconhecidas - Notas e Paisagens,
Açores: Artes e Letras, Setembro de 2009

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