sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

B de Bom Ano Novo (IV)

Preparativos para esta noite:


quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

B de Biorritmo (XLIV )

"Al canto, al canto, ninfe ridenti,
Scacciate i venti di crudelta."

G de Gostava de ter sido eu a tirar esta fotografia (IV)

Na página 70, da edição comemorativa dos 146 anos do Diário de Notícias, a casa pela qual já passei tantas vezes de comboio. Sempre achei que um dia teria de sair na estação mais próxima para a fotografar.

[Fotografia de Luís Maria Baptista]

S de Salivação (III)

Ainda veio a fumegar para a mesa: risotto com espargos, aipo e um toque de raspa de limão (que me lembra sempre sol e o quintal da minha avó). Nem sequer vou falar dos tomates recheados com abóbora, bacon, queijo e pão ralado que vieram também com o risotto - por egoísmo. Falo antes das mãos sábias dos amigos que às vezes cozinham para mim e da excelente companhia. Enfim, privilégios.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

F de Fazer Fotografia (XXIX)

Francisco Martins Sarmento, "Retrato de mulher", c.1868


M de Museu Imaginário (XVI)


Charles Cerny (1892-1965),
"À l'amitié"

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

N de "no lugar seguro da próxima Primavera" (II)

F de Fazer Fotografia (XXVIII)

Este já está na carta ao Pai Natal do próximo ano:

S de Salivação (II)

Obrigada, Maria e Ricardo:
até apetece comer à colherada.

sábado, 25 de dezembro de 2010

L de (A) Luz da Sombra

Obra plástica de Lourdes Castro e Manuel Zimbro.
Desde 10 de Dezembro na Capela do Rato, em Lisboa.
[Fonte: AQUI]

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

T de Tratado de Pedagogia (XVII)

Go and catch a falling star,
Get with child a mandrake root,
Tell me where all past years are,
Or who cleft the devil's foot,
Teach me to hear mermaids singing,
Or to keep off envy's stinging,
And find
What wind
Serves to advance an honest mind.

If thou be'st born to strange sights,
Things invisible to see,
Ride ten thousand days and nights,
Till age snow white hairs on thee,
Thou, when thou return'st, wilt tell me,
All strange wonders that befell thee,
And swear,
No where
Lives a woman true and fair.

If thou find'st one, let me know,
Such a pilgrimage were sweet;
Yet do not, I would not go,
Though at next door we might meet,
Though she were true, when you met her,
And last, till you write your letter,
Yet she
Will be
False, ere I come, to two, or three.


John Donne

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

F de Fazer Fotografia (XXVII)

"[...] A imagem é um acto pelo qual se transforma a realidade, é uma gramática profunda no sentido em que se refere que o desejo é profundo, e profunda a morte, e a vida ressurrecta. Deus é uma gramática profunda."

Herberto Helder, "Cinemas"
in Poemas Com Cinema (Assírio & Alvim)

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

E de Espera (XI)

F de Fazer Fotografia (XXVI)

P de (The) Privacy of Rain (VIII)



ERTÉ
( 1892 – 1990)

domingo, 19 de dezembro de 2010

P de (Dois Anos de) Pássaros (XIII)

Eu sei que a cobiça é um pecado muito feio
(e a inveja também),
mas estas fotografias são tão, tão belas...

sábado, 18 de dezembro de 2010

C de Culto do Chá (II)

Columbano Bordalo Pinheiro, "A chávena de chá", 1898
(Museu do Chiado/Lisboa)

B de Biorritmo (XLIII)

P de (The) Privacy of Rain (VII)

escrevo o que ainda conheço
nomes de ruas pássaros árvores
monólogos de quem ainda fala alto
é a minha voz ou a tua?
como se tudo fosse uma metáfora sem fim

lá fora a chuva confunde-se com gestos
falamos do tempo, ponte entre o silêncio e o nada

ouve, quando não fores capaz de falar, toca-me


Maria Sousa, Exercícios para endurecimento de lágrimas
(Língua Morta)

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

S de Salivação

EMENTA
14 de Dezembro de 2010
Entrada
Vieiras com gengibre sobre cama de erva-limão
Prato Principal
Lavagantes e Navalheiras em molho de uísque
Sobremesa
Framboesas com geleia de vinho espumante
Bebidas
Cartuxa Branco 2008 & licorosas variegadas
[Com os meus cumprimentos
ao chefe e à anfitriã]

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

R de Rebeca (III)

"Eu sentia-me vagamente cão. Nem admira. Quando um homem tem o coração cheio de epitáfios e vê as outras pessoas felizes, é natural que se sinta cão."

Altino do Tojal,
"Noite de Consoada"

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

C de Carrosséis (X)

Dois carrosséis no mesmo dia:
[Fotografia de RCB]

domingo, 12 de dezembro de 2010

E de Espera (X)


"Paisagem do quarto de Mário Cesariny",
fotografia de P. E. Cuadrado,
[Fonte: Relâmpago N.º26]

P de (Dois Anos de) Pássaros (XIII)

[Obrigada, Luis.]

sábado, 11 de dezembro de 2010

T de Tempo Sem Tempo



[Os primeiros 34 segundos comovem-me sempre.]

P de Praças e Quintais


No Mercado do Forno do Tijolo

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

P de (The) Privacy of Rain (VI)

It's a miserable way to get happy
When it rains it all pours but if love is trouble
That's what I'm looking for
[...]

Letra de Jack Segal,
na voz de Marilyn Moore

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

P de (Dois Anos de) Pássaros (XII)

05/12/10

P de (Um Ano de) Pássaros (XIX) - este veio de Paris

04/12/10

G de Gostava de ter sido eu a tirar esta fotografia (III)

[Fotografia de RCB/Paris sob neve]

T de Tiragem Única (para amigos)

S de Sense of Snow (IV)

O PÁSSARO NA NEVE

Um pássaro negro
contra a noite branca
Um pássaro negro
voa no céu branco

Seu breve grasnido
desafia a neve
pássaro lacônico
contra a noite branca

No bosque fechado
o ninho e o caminho
estão sempre ocultos

Branca escuridão
do dia sonhado
desfeito na neve.


LÊDO IVO

domingo, 5 de dezembro de 2010

E de Espera (IX)

Georges de La Tour, La Madeleine pénitente, c.1640

sábado, 4 de dezembro de 2010

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

P de (Dois Anos de) Pássaros (XII)

Claude Monet, La Pie, 18681869

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

S de Sense of Snow (II)


S de Sense of Snow



WILSON A. BENTLEY (1865-1931)

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

A de Amor (VIII)

À PHILIS


Et la mer et l’amour ont l’amer pour partage,
Et la mer est amère et l’amour est amer,
L’on s’abîme en amour aussi bien qu’en la mer,
Car la mer et l’amour ne sont point sans orage.

Celui qui craint les eaux, qu’il demeure au rivage,
Celui qui craint les maux qu’on souffre pour aimer,
Qu’il ne se laisse pas à l’amour enflammer,
Et tous deux ils seront sans hasard de naufrage.

La mère de l’amour eut la mer pour berceau,
Le feu sort de l’amour, sa mère sort de l’eau,
Mais l’eau contre ce feu ne peut fournir des armes.

Si l’eau pouvait éteindre un brasier amoureux,
Ton amour qui me brûle est si fort douloureux,
Que j’eusse éteint son feu de la mer de mes larmes.


Pierre de Marbeuf (1596-1645)

O de "O mundo está escuro: ilumina-o" (V)

Reza escreve cisma sonha
tagarela sempre

Adília Lopes, Apanhar ar (Assírio & Alvim)